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30/04/2020 às 15h26

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Marquinhos

Peixoto de Azevedo / MT

Acusada de matar prefeito é condenada por exercer medicina ilegal em MT
Pena de 8 meses de prisão foi convertida em prestação de serviços
Acusada de matar prefeito é condenada por exercer medicina ilegal em MT
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O juiz Vagner Dupim Dias, do Juizado Especial de Colniza (à 1.065 km de Cuiabá), condenou Yana Fois Coelho Alvarenga a pagar multa de 300 salários mínimos por exercício ilegal da medicina.  Esse é o segundo crime que a jovem responde na justiça após ser acusada de ajudar a planejar o assassinato do prefeito de Colniza, Esvandir Antonio Mendes.


De acordo com a decisão proferida no dia 27 de abril, a condenação seria inicialmente cumprida em regime aberto durante oito meses.  Contudo, o magistrado optou por converter a pena em “em prestação pecuniária”, que consiste no pagamento em dinheiro à vítimas, a seus dependentes, entidade pública ou privada com destinação social. 


"Considerando que as circunstâncias do artigo 59 do mesmo diploma legal não desabonam a ré a ponto de impedir a substituição, considero ser suficiente para a prevenção e reprovação do crime a conversão da pena privativa de liberdade em uma pena restritiva de direito, consistente em prestação pecuniária a ser ajustada no respectivo processo executivo de pena", diz trecho a decisão. 


Na ação, o magistrado entendeu que ficou comprovado que ela teve seu diploma invalidado pelo reitor da universidade. Com isso, Yana deverá pagar multa de 5 salários mínimos durante 60 dias por exercício ilegal da medicina e poderá recorrer em liberdade.


Yana fraudou documentos ao pedir transferência de uma universidade no Tocantins para outra instituição no Rio de Janeiro.


De acordo com o MP, ela ingressou no curso em 2003 no Tocantins e, dois anos depois, deixou o curso. Posteriormente, no entanto, iniciou o curso no Rio de Janeiro e solicitou a transferência da primeira universidade.


Uma declaração usado no trâmite, no entanto, "foi grosseiramente falsificada tanto o conteúdo quanto a assinatura e, que nenhuma informação nela pode ser considerada verdade".


Um documento que comprova a fraude alega que o status escolar de Yana era de desistente e que ela teve alto indíce de reprovação nas disciplinas cursadas.


Ela ainda falsificou documento para comprovar que tinha especialidade em pediatria.


OUTROS CRIMES


Yana também foi presa em 2017 acusada de arquitetar o assasinato do chefe do Execultivo Municipal do município, que foi morto por criminosos enquanto dirigia uma caminhonete Toyota SW4 há 7 KM do cidade. De acordo com o Ministério Público, o crime teria sido articulado pelo  Antônio Pereira Rodrigues Neton juntamente a Zenilton Xavier de Almeida e Welisson Brito Silva. 


O marido da médica é empresário no município e teria oferecido R$ 5 mil a cada um dos comparsas para o auxiliar. Após o assassinato, Yana teria dado ordens a um irmão de Antônio, um garoto de 15 anos, para que ele pegasse o trio com um carro diferente do usado no crime para despistar a polícia.

FONTE: FOLHAMAX

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